terça-feira, 8 de dezembro de 2009

DIA DA JUSTIÇA

A Justiça deve prevalecer sobre todas as coisas, principalmente não sendo injusta, em todos os dias do ano, em todos os recantos do Brasil e do planeta, e assim, com certeza, teremos uma sociedade mais igualitária, uma nação desenvolvida, um povo crente no fim da impunidade.

A Justiça brasileira inegavelmente tem melhorado bastante, buscando se aproximar da população, agilizar o seu funcionamento, punir os agentes que se mudam para o lado oposto, o do crime, melhorando o nível de seus operadores, se adaptando à tecnologia, enfim, o Judiciário de hoje é bem melhor daquele, em vários aspectos, que conheci quando iniciei a militância da advocacia há 18 anos.

Ainda é preciso muito mais. A expansão da Justiça Federal pelo interior do país é primordial. No Maranhão, por exemplo, além da capital, apenas Caxias e Imperatriz detêm uma vara cada qual. No Piauí, Teresina e Pico são as únicas cidades com varas federais. No caso específico de minha atuação como advogado, a distância entre Alto Parnaíba e Santa Filomena para a sede do juízo federal mais próximo é de 600 km no mínimo, o que impede praticamente o acesso de duas regiões imensas aos serviços prestados pela Justiça Federal, especialmente aos juizados especiais para a solução de inúmeras pendências previdenciárias, que a Justiça dos estados, já acumulada, demora a resolver.

Faço questão de ressaltar a construção do edifício que sediará o fórum da comarca de Santa Filomena e o empenho de um magistrado filho da terra, o juiz Aderson Antônio Brito Nogueira, titular da 2ª vara de Floriano, de entrância final, confiando que a estrutura possa atender a realidade de um juízo com muitos processos e necessidade de se modernizar, de prestar serviços em local com mais conforto e estímulo ao bom trabalho, o que já vem ocorrendo no velho fórum, sem espaço, onde o juiz Juscelino Norberto da Silva Neto está trabalhando até hoje, dia consagrado à Justiça, e nada melhor do que esse exemplo para dar mais agilidade ao Judiciário.

Para os que crêem ou não, Jesus Cristo foi o maior homem de todos os tempos. Pregou a Justiça e condenou a injustiça. Para dar eficiência à sua doutrina, Cristo resgatou Saulo de Tarso, juiz do Sinédrio, e o consagrou Paulo, o grande advogado de sua causa. Nada mais correto do que Maria, a Conceição, como padroeira da Justiça brasileira. Maria, até por ser mãe do filho de Deus, era justa, corajosa, equilibrada, sensata. Nenhum homem é santo. Os condutores da Justiça não o são, mas devem se espelhar em Maria, em Cristo e em Paulo, e teremos um Judiciário composto de homens e mulheres mais sensatos, justos, prudentes, equilibrados, humildes, simples, bons - sim, o bom juiz é o melhor dos homens.

Minha avó paterna, Ifigênia do Nazareth Rocha, devota de Nossa Senhora da Conceição, dizia que não tinha medo da Justiça, mas da injustiça. O nosso Judiciário, repito, ao lado do Ministério Publico e da classe de advogados, avançaram de forma positiva. Os conselhos nacionais da Justiça e do MP representam uma inovação inteligente. Convivi e conheço bons juízes, promotores e advogados, administradores da Justiça. Juízes do passado, como Kleber Moreira de Souza, Aluizio Ribeiro da Silva, Jethro Sul de Macêdo e Alberto Leite Guimarães, que passaram por Alto Parnaíba e honraram a Justiça maranhense. Magistrados que atuei como advogado, como Ilva Salazar Eliseu, Sônia Maria Fernandes Anaga, Antônio Eduardo Oliveira Nava (morto prematuramente), que titularizam a comarca de minha terra, e Rogério de Oliveira Nunes, Marcos Antônio Moura Mendes, Aderson Antônio Brito Nogueira e, atualmente, Juscelino Norberto da Silva Neto, em Santa Filomena.

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