sexta-feira, 2 de setembro de 2011

TEMPLO DE VITÓRIA



Como era comum nas povoações brasileiras, a primeira e melhor construção era o templo da Igreja Católica. Com a Vila de Nossa Senhora das Victórias, hoje Alto Parnaíba, no sul do Maranhão, não foi diferente. O fundador Cândido Lustosa de Britto iniciou a construção da primeira igrejinha onde hoje é a localidade Escalvado, a 15 km da vila piauiense de Santa Filomena, já existente na época, também à margem do rio Parnaíba. Estrategicamente e tendo em vista que o lado piauiense do Velho Monge já se encontrava mais estruturado, as primeiras construções do que seria a cidade maranhense se iniciaram com a igreja, erguida próximo ao maior rio genuinamente nordestino, hoje denominada de Igreja de Nossa Senhora de Gadalupe, em face da mudança do templo matriz para o centro de Alto Parnaíba e não se sabe quais as razões, do nome da santa padroeira.

Em 28 de abril de 1968, após anos de envolvimento da comunidade católica na construção do novo tempo e nova matriz da igreja de Vitória, na praça coronel Adolpho Lustosa, foi consagrada, cerimônia presidida pelo bispo da região de Balsas, dom Rino Carlesi e tendo por paróco o padre italiano André Filippi, com inestimáveis serviços prestados à comunidade alto-parnaibana, não apenas ao erguer o belo e imponente templo, mas também na área educacional com a Escola Paroquial Nossa Senhora de Fátima, fechada há alguns anos, um cine-teatro, dentre outros projetos abraçados pelo missionário e pelo padre João Audísio, um outro religioso dedicado ao trabalho.






Consagração da igreja de Vitória. Da dir/esq: Ceir Pacheco, dom Rino Carlesi e dona Dacy Rocha. Foto do arquivo de minha família. Crianças e adolescentes da época que pude identificar: professor Francisco Fialho de Brito (atrás de seu Ceir); professora Rosimary Moraes de Azevedo (de cabelos pretos) e Antonio Ismael Vieira (segurando uma bandeira), hoje funcionário do Basa em Belém.

Por sua participação ativa em todas as fases da construção do novo templo da igreja de Vitória, minha mãe, Maria Dacy do Amaral Rocha, hoje com 83 anos de idade, foi escolhida madrinha ao lado de Ceir Pacheco, padrinho do evento.

No momento, em torno da igreja, os festejos de Vitória bastante animados, com muita gente e a participação da comunidade, independentemente da conotação ou opção religooso, até porque essas festividades, existentes desde a fundação de Alto Parnaíba em 1866, pertencem ao povo indistintamente.

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