quinta-feira, 29 de novembro de 2012

PRESTADORAS DE SERVIÇOS PÚBLICOS TRATAM A COMUNIDADE ALTO-PARNAÍBANA DESRESPEITOSAMENTE

Desde às 6 da manhã de hoje, 29 de novembro, estou em meu escritório de advocacia tentando trabalhar. Informatizaram o mundo e junto os serviços da Justiça, mas se esqueceram de um pedaço do Brasil, o extremo sul maranhense. O problema da energia elétrica é crônico e a irresponsabilidade da Cemar e da Cepisa, que monopoliza o produto no vizinho município de Santa Filomena, no sul do Piauí, perdura há trinta anos. Indo além, o governo Fernando Henrique Cardoso privatizou o sistema de comunicações no país. Deu no que deu.   No entanto, no centro sul e nas cidades maiores existem a mídia e mesmo nas capitais moram governadores e sedes de Tribunais, o que minora a situação das comunidades quanto à telefonia móvel e fixa. O grave é no interior do Brasil, como Alto Parnaíba e Santa Filomena, onde parece que tudo que é imposto indevidamente à população é recebido com naturalidade. Mas não é, e há reação.
 
 
A telefonia fixa e a móvel, monopolizadas em Alto Parnaíba pela Oi, chega a ser mais ou tão calamitosa e afrontosa a direitos básicos de cidadania e do consumidor como as ações da Cemar e da Cepisa (Eletrobás Piauí). Quanto falta a energia, automoticamente ficamos sem acesso ao computador e à internet, além do sinal da Oi desaparecer. Quando tem energia elétrica, permanece o caos. Agora tem, mas estou sem conseguir postar essa matéria, esse desabafo de um profissional, cidadão, contribuinte e consumidor. Que todas as pessoas prejudicadas procurem a Secretaria Judicial no fórum desembargador Aluizio Ribeiro da Silva, em Alto Parnaiba, e acionem a Oi a Oi/Telemar e a Cemar por via do juizado especial cível, sem custas. Talvez assim, sentindo no bolso ou nas abarrotadas contas bancárias, essas ricas empresas que exploram o serviço público brasileiro criem vergonha e passem a respeitar todo e qualquer cidadão do Brasil, seja ele morador de São Paulo ou de Alto Parnaíba, ou do sul ou do norte.

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